domingo, 24 de janeiro de 2016

TRABALHO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

E aqui estou eu, de volta ao meu blog... O que vocês, meus seguidores, poderão esperar para os textos de 2016?? Posso dizer que bons textos com temas sobre a Inclusão Social, mas esse ano vocês terão a oportunidade de ler textos voltados para a área de Educação Especial.
A ideia é fazer um paralelo entre vivências do meu dia a dia, com as vivências do dia a dia da minha turminha da Associação Conviver. Já tem um tempo que venho amadurecendo essa questão e vamos ver no que vai dar. Espero que consiga trazer a todos os meus seguidores / leitores um pouquinho mais sobre o trabalho dentro da área de Educação Especial.
Feliz Ano Novo, galera!!! Tenham todos uma ótima leitura!!!
Para dar início a esse texto, vou começar dizendo que o ano de 2015 me trouxe gratas surpresas dentro da Educação Especial, onde eu retornei meus trabalhos a convite da minha amiga e coordenadora da Associação Conviver, Silvana, e o que de início era para ajuda-la a desenvolver um projeto, acabou sendo o começo de uma jornada de trabalho dentro da minha área de formação que é a Psicologia.
Mergulhei de cabeça em tudo o que fiz dentro da Associação, e não me arrependo de nada que tenha feito, pois sei que tudo o que fiz foi por AMOR. Não vou me estender a detalhes, pois esse não é o foco desse texto. Agora, vamos pegar esse gancho e refletir por alguns minutos: Quais os fatores que levam as pessoas a trabalhar com a área de Educação Especial?
Acredito que alguns de vocês, em algum momento já deve ter se questionado a respeito disso, não é verdade? Das pessoas que conheço e que conheci recentemente, que atuam dentro dessa área encontrei algumas possibilidades :]

- Ter algum tipo de deficiência
- Ter algum parente ou amigo quem tem deficiência
- Ter feito algum trabalho dentro dessa área e ter se identificado

Evidente que devem existir uma série de outros fatores que tenham feito com que outras pessoas se apaixonasse por essa área que precisa demais de profissionais que amem o que fazem.

"Profissionais que amem o que fazem"..

Frase bonita quando se lê, não é verdade? É uma pena que nem sempre essa frase é verídica.. e tem gente usando ela de forma inapropriada. Na área da Educação Especial, essa frase NUNCA pode servir como uma MÁSCARA, uma falsa ideia para posar de excelente profissional..
Nesse exato momento, estou vendo a imagem de muita gente fazendo cara de espanto, ou torcendo o nariz para o que acabei de escrever.. Esqueci de dizer que apesar de estarmos em um novo ano, vou continuar polemizando muitas questões em meus textos. Afinal, essa é a principal característica de muitos dos meus textos.
O trabalho dentro da área de Educação Especial te exige dedicação o tempo inteiro, e não vá pensando você que esse trabalho é só atuar alguns dias ao lado de pessoas com deficiência, e posar para fotos. Aliás, se você tem essa visão é melhor esquecê-la, pois quando digo "AMAR O QUE FAZ", falo de entrega, de fazer de tudo um pouco.
Costumo dizer que quem entra nessa área se vira do avesso, por mais que esse profissional tenha sido contratado para atuar em determinada atividade.
Cada profissional, estagiário ou voluntário que escolho a área da Educação Especial tem que ter em mente que a prioridade não somos nós, a prioridade são nossos alunos. Nesse ponto, gosto muito de sempre lembrar uma fala da Silvana, quando ela diz que na nossa Associação não existem alunos, e sim grandes amigos. E com essa visão, nós sempre tivemos um grande diferencial.
Para quem pensa em um dia ingressar nessa área, vá em frente. Mas lembre-se que trabalhar com crianças, jovens e adultos especiais, é algo muito valioso, e que só descobre esse valor aquele que se entrega de corpo e alma, sem luxos e sem prepotência.

"A área de Educação Especial trouxe de volta a minha vida a vontade de querer seguir em frente. Talvez esse seja o meu maio DOM, já que todo mundo tem um. Dessa área não sairei nunca mais, pois tenho certeza de que nela poderei plantar muitas sementes e colher lindos frutos. E eu sou uma pessoa que descobriu na Educação Especial, na Associação Conviver que: AMA O QUE FAZ.