Já não é de hoje que venho reparando na reação das pessoas quando o assunto é INCLUSÃO SOCIAL. O que há de tão horrível, o que duas palavras podem fazer a uma pessoa?
É engraçado dizer, mas se fosse qualquer outro assunto como por exemplo futebol, novela, reality show tenho absoluta certeza de que não faltariam pessoas ao meu redor para discutir sobre o assunto.. Ninguém é obrigado a falar sobre o que não deseja, ou que lhe causa um certo desconforto, mas isso me incomoda bastante, saber que falar de inclusão social causa total desconforto nas pessoas. Qual o problema de se falar sobre algo que na teoria é lindo, é maravilhoso, causa uma ótima impressão para a sociedade, e na prática nada disso funciona como deveria?? Qual o problema de concordar ou discordar de atitudes, e lutar por uma causa que direta ou indiretamente pode estar relacionada a você??
Sinceramente, eu definiria esse medo com uma outra palavra: VERGONHA. Vergonha de bater de frente com o problema que é do outro, vergonha de dizer que você não apoia a discriminação e a falta de respeito das pessoas, vergonha de encarar a intolerância da sociedade, e por que não vergonha de si próprio por ter vontade de agir e não ter coragem de enfrentar o que a vida lhe apresenta.
Talvez seja exatamente por isso que nós, pessoas com deficiência, nos sentimos tão acuados, sem ter para onde e para quem correr, pelo simples fato de que o MEDO da inclusão e a VERGONHA de brigar pelo o que é certo, estão presentes de forma constante na vida de muitas pessoas.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
UM DESABAFO...
Por quê será que é tão dificil tratar bem uma pessoa com deficiência? Sinceramente eu não sei responder essa pergunta, e nem sei se realmente existe uma resposta exata para ela.
Mas uma coisa é fato, querer que as pessoas entendam a sua revolta por uma questão que não é nenhuma novidade, é pedir demais. Eu sempre disse que só é possível compreender uma dor, uma revolta, uma alegria, quando se é o personagem principal.. Caso contrário você sempre vai ouvir e dizer as mesmas coisas que são verdades de quem não vivenciou esse momento.
Já passei por várias situações, já briguei, já chorei mas vez ou outra me deparo com situações de pessoas que assim como eu têm alguma deficiência, e não me conformo com o comodismo das pessoas de ver a coisa acontecer e ficar de braços cruzados sem fazer nada.. Caramba gente, será que não dá para colocar a mão na consciência e ajudar alguém que não está tendo a atenção que merece?
Até hoje eu não sei qual a função desses caras que usam os coletes do metrô.. Cambada de morto que tem medo de enfrentar o povo e dar prioridade as pessoas que precisam.. E se fosse só no metrô estava bom, porque em qualquer lugar é a mesma coisa.. Você fala para o cidadão: Olha, aquela pessoa é deficiente, tem priooridade.. Ele olha para as pessoas na fila gigantesca e te responde: Você quer que eu faça o que? Que eu apanhe de toda essa gente? Tá de brincadeira, né?
E tudo isso acontece porque quando alguém resolve dar a cara a tapa, as pessoas se omitem, fingem que nem te conhecem, mandam você ficar quieto.. Sociedade de gente medrosa, de pessoas covardes.. Queria ver se a pessoa com deficiência fosse alguém da família dessas pessoas, ou até essas pessoas.. Falar é fácil minha gente, quero ver passar pela mesma situação de cabeça erguida, sem se quer derramar uma lágrima, sem ter medo, sem sofrer com o descaso da sociedade..
"NÓS NÃO QUEREMOS SER TRATADOS COMO COITADINHOS, MUITO MENOS COMO INVÁLIDOS. QUEREMOS APENAS RESPEITO POR QUEM SOMOS, E DIREITOS IGUAIS AOS DE TODA A SOCIEDADE."
Mas uma coisa é fato, querer que as pessoas entendam a sua revolta por uma questão que não é nenhuma novidade, é pedir demais. Eu sempre disse que só é possível compreender uma dor, uma revolta, uma alegria, quando se é o personagem principal.. Caso contrário você sempre vai ouvir e dizer as mesmas coisas que são verdades de quem não vivenciou esse momento.
Já passei por várias situações, já briguei, já chorei mas vez ou outra me deparo com situações de pessoas que assim como eu têm alguma deficiência, e não me conformo com o comodismo das pessoas de ver a coisa acontecer e ficar de braços cruzados sem fazer nada.. Caramba gente, será que não dá para colocar a mão na consciência e ajudar alguém que não está tendo a atenção que merece?
Até hoje eu não sei qual a função desses caras que usam os coletes do metrô.. Cambada de morto que tem medo de enfrentar o povo e dar prioridade as pessoas que precisam.. E se fosse só no metrô estava bom, porque em qualquer lugar é a mesma coisa.. Você fala para o cidadão: Olha, aquela pessoa é deficiente, tem priooridade.. Ele olha para as pessoas na fila gigantesca e te responde: Você quer que eu faça o que? Que eu apanhe de toda essa gente? Tá de brincadeira, né?
E tudo isso acontece porque quando alguém resolve dar a cara a tapa, as pessoas se omitem, fingem que nem te conhecem, mandam você ficar quieto.. Sociedade de gente medrosa, de pessoas covardes.. Queria ver se a pessoa com deficiência fosse alguém da família dessas pessoas, ou até essas pessoas.. Falar é fácil minha gente, quero ver passar pela mesma situação de cabeça erguida, sem se quer derramar uma lágrima, sem ter medo, sem sofrer com o descaso da sociedade..
"NÓS NÃO QUEREMOS SER TRATADOS COMO COITADINHOS, MUITO MENOS COMO INVÁLIDOS. QUEREMOS APENAS RESPEITO POR QUEM SOMOS, E DIREITOS IGUAIS AOS DE TODA A SOCIEDADE."
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