Não sei se há ligação com a minha formação de psicóloga, que gosta e vive para trabalhar e lidar com o comportamento humano, mas algumas vivências pessoais me fizeram aprender a sentir cada abraço que recebo, e prestar atenção em cada abraço que transmito.
O abraço é um grande transmissor de energias, sejam elas positivas ou negativas, e é preciso saber dosar a distribuição de ambas. Quando se está muito sobrecarregado, é preciso tomar cuidado.
Eu gosto de abraço que me deixa sem fôlego, abraço que me deixa embriagada, que me permite sentir a respiração do outro. Engana-se você leitor que acha que escrevo isso, por estar apaixonada ou vivendo uma linda história de amor. O abraço quando é bom não faz distinção de sexo, pode ser entre dois homens, duas mulheres, ou um homem e uma mulher.
O abraço me permite dar e receber amor a qualquer hora e em qualquer lugar, me faz voltar a ser criança nos momentos em que preciso de colo, e me faz ser adulta quando preciso e sinto a necessidade de ceder meu colo para o outro.
Sou uma pessoa que gosta de pessoas, que se sente bem em conhecer cada ser humano em sua particularidade, e que aprendeu a encontrar em um simples abraço, um pedido de ajuda, ou apenas uma demonstração de carinho sem custo nenhum.
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