Entrar para o mercado de trabalho hoje em dia é com certeza uma meta para grande parte da sociedade, onde todos sonham em conquistar a sua indepêndencia financeira e buscar seu espaço dentro da sociedade.
O primeiro emprego pode ser o caminho para o início de uma grande carreira profissional, e requer muito empenho e dedicação para alcançar novos objetivos.
Para a pessoa com deficiência, o primeiro emprego também tem os mesmos significados, mas talvez com uma dose a mais de empenho e dedicação. Para nós, pessoas com deficiência, algumas coisas são diferentes a começar pelo processo seletivo onde este é feito separadamente e só podemos ser contratados como efetivos, uma vez que somos contratados pela lei de cotas onde cada empresa a partir do número de funcionários tem uma cota para a contratação de pessoas com deficiência.
Quando conseguimos passar por esse processo seletivo e passamos a fazer parte do mercado de trabalho, tudo se transforma e passaremos então a mostrar as nossas qualificações, e dar sempre o melhor.
Hoje, já estou em meu segundo emprego, e posso dizer que só tenho colhido bons frutos com tudo o que venho aprendendo e fazendo. Claro que sempre tentando melhorar e buscar novos desafios, sempre tentando dar o máximo nas funções que exerço dentro da empresa.
O mercado de trabalho está cada vez mais abrindo as portas para as pessoas com deficiência, em busca de grandes talentos e de pessoas que queiram mostrar o seu melhor. As empresas estão se adequando as normas e se reestruturando para receber esses funcionários, tornando a cada dia a inserção destas pessoas no mercado de trabalho uma prática comum.
A quem diga que a lei de cota é apenas mais uma forma de discriminação, uma vez que só se enquadra para determinados grupos de pessoas. Ao invés de pensar dessa maneira, prefiro pensar que a lei de cotas foi criada para facilitar a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, possibilitando a elas mostrar todo o petentencial, toda a força de vontade que tem de se tornar alguém independente, alguém capaz de construir o seu próprio caminho.
Ressalto nesse capítulo, que para que essa entrada no mercado de trabalho seja feita da melhor maneira possível, é preciso que estejamos preparados para as exigências do atual mercado, faculdade, cursos extra curriculares. Temos sempre que estar atentos as mudanças constantes, e sempre pensar positivo, almejando sempre o lugar mais alto. As empresas estão cada vez mais engajadas nesse processo de inclusão social, e para que elas possam dar continuidade no trabalho é preciso que a cada dia sejam descobertos novos talentos, pessoas com deficiência ou não, porque o que importa realmente é a sua qualificação.
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